Produção de vídeo de animação em 2D feito pela Chaminé Produções.
Fim de ano é sempre igual: muitas festas, gastos e o recebimento do 13º salário que vem e vai rapidamente.
Porém, muitas vezes estes gastos representam compras parceladas que podem durar até meados do ano seguinte, acumulando com as demais despesas de janeiro.
Assista este vídeo e comece a refletir um pouco sobre a situação do seu dinheiro no novo ano que está por vir.
Vamos começar falando sobre o fim do ano, que é uma época de celebração e união. O incentivo ao consumo é potencializado e os preços sobem vertiginosamente nas prateleiras e nos serviços, portanto é preciso muita pesquisa. Além disso, não se iluda com parcelamentos e outras facilidades de pagamento. Essas alternativas só fazem suas dívidas serem postergadas de forma recorrente.
E, por mais que você receba o 13º salário, não é uma boa ideia gastá-lo todo em dezembro, já que, logo na sequência, o novo ano vai chegar com suas despesas usuais.
Inclusive, pare para pensar: o 13º significa seu salário em dobro. Então, porque, mesmo assim, grande parte das pessoas iniciam o ano sem dinheiro?
Uma pesquisa realizada pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) apontou que quase 90% das pessoas afirmam não ter feito um planejamento financeiro para arcar com as despesas de início do ano.
Para frear este ciclo de dívidas, preocupações e pagamento de juros, é necessário mudar este cenário por meio de uma programação mais organizada para o dinheiro.
Faça um balanço do ano. Calcule tudo que recebeu e, em seguida, liste suas despesas, incluindo gastos emergenciais e não programados. Reflita onde poderia ter economizado, mês a mês.
Entenda quais foram seus deslizes e onde gastou desnecessariamente.
Não será possível voltar o tempo para fazer diferente, mas você poderá começar, a partir de agora, uma nova história.
Com essa ponderação a partir de acertos e erros, você estará mais consciente para suas decisões futuras e, decisões melhores, nos ajudam a viver com mais autoconfiança e tranquilidade.
Aproveite este exercício e já faça o planejamento das despesas do começo de ano.
São elas: matrícula escolar dos filhos e materiais escolares, que podem variar muito de preço se não for feita uma boa pesquisa antes da compra, e impostos como IPTU e IPVA, além do DPVAT que também é obrigatório.
Estes impostos costumam oferecer um desconto no pagamento à vista de, em média, 3% o valor total, podendo ser maior ou menor de acordo com o município ou estado.
Agora, pense rápido: quando não paga à vista e perde este desconto, você está pagando juros?
Lembre-se que a definição de juro é o acréscimo sobre o valor principal cobrado em um certo período. Se você perde o desconto e paga a mais por isso, automaticamente está pagando a postergação do prazo como se fossem juros.
Por isso, prefira sempre pagar à vista.